27 de junho de 2014

Resenha: Eleanor & Park

Título: Eleanor & Park
Autora: Rainbow Rowell
Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.(skoob)
Não vou mentir. Eu realmente me senti desesperada e esperançosa durante essa leitura. O livro não é do tipo que nos prende como a maioria dos romances que estão nas livrarias. Ele nos prende, mas não do modo como costuma acontecer. Muitos livros possuem uma história simples, porém a escrita do autor faz tudo ganhar uma vida, é como algo mágico. E então, você resolve procurar outros livros do mesmo, porque você (mesmo sem perceber) se encantou pelo jeito que ele colocou a história no papel.

Esse livro é diferente. Ele possui uma escrita simples e muito fácil de ser lida. Mas a história é incrível. É uma história de amor diferente. Nesse livro você quase não vai encontrar metáforas para explicar o quanto um dos personagens ama ao outro. Não é um estilo de escrita parecido com o do John Green. Mas essa história não precisa de milhares metáforas. Ela é incrível por si só.

Eleanor não se acha bonita. Além disso, seus colegas de escola a fazem acreditar que não é bonita. Em alguns pontos, é fácil se identificar com Eleanor, mas não por completo. Ela usa roupas grandes e masculinas. Ela volta para a casa de sua família complicada, com sua mãe, o padrasto e seus irmãos. Já Park, um mestiço, é um menino comum. Ele não sofre com os colegas e possui um banco só para ele no ônibus da escola. Ele está feliz por não precisar dividí-lo com ninguém.

Os dois, lentamente, vão se aproximando. Eleanor precisava sentar em algum lugar no ônibus e Park, não muito feliz, dividiu com ela. Entre gibis emprestados e fitas gravadas, um não consegue parar de pensar no outro. Aos poucos (bem poucos mesmo), vão descobrindo os toques. Não há nada vulgar nessa novidade de tocar.

O livro é uma mistura de simplicidade e fofura. É um pouco confuso ao se falar da vida de Eleanor, mas no meio do livro muitas coisas começam a se encaixar, então acho que foi muito certeiro deixar a explicação sobre o que acontece dentro da casa dela para ser descoberta aos poucos. Parte da minha vontade de ler deu-se por isso. Eu li o livro em dois dias e ainda estou com a sensação de que ele não saiu de mim. Se você tem mania de marcar o livro com post-it's ou marca-textos como eu, prepare-se. O meu livro está cheio de post-it's. Apesar de não possuir passagens muito marcantes, o livro tem umas frases muito simples que ficaram presas na minha cabeça.

"Eleanor, quantas vezes tenho que te dizer - ele falou por entre os dentes - que não gosto de você?"

Espero que gostem.
xoxo, Natália.

Um comentário

  1. Eu quero ler, você me deixo com vontade rs'
    beijos
    http://eeijulia.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Rainha da Simpatia | Todos os direitos reservados 2016 © | Desenvolvimento: